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Satanoperca pappaterra (Heckel, 1840)
Nome Popular: Cará, Carito, Papaterra
Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Origem: América do Sul: Bacia do rio Amazonas e bacia do rio Paraná
Tamanho Adulto: 19 cm (comum: 15 cm)
Expectativa de Vida: 8 anos
Temperamento: Pacífico
Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)
Temperatura: 20°C a 28°C
pH: 5.5 a 7.6 – Dureza: 1 a 10
Visão Geral: Originalmente nativo do rio Guaporé no Brasil e Bolívia, alto do rio Paraguai no Brasil e norte do Paraguai, estas duas bacias estão ligadas durante período mais chuvoso do ano, através do vasto Pantanal, onde ambos têm suas cabeceiras.
Ocorre em canais principais dos rios, afluentes menores e lagos de várzea, tipicamente sobre substratos arenoso ou lamoso com folhas e galhos de árvores submersas. Em alguns casos, também pode ser encontrado em reservatórios artificiais.
Possui comportamento bastante peculiar para desencorajar ataques de Piranhas. Normalmente cerca de meia dúzia de espécimes do mesmo grupo se revezam vigiando, ao sinal do predador o confronta com a boca aberta e nadadeira dorsal erguida, desencorajando o ataque do restante das Piranhas.
Aquário & Comportamento: Aquário deverá conter substrato arenoso e macio (ver alimentação) devido suas necessidades. Substrato mais grosseiro como cascalho ou pedriscos de porte maior podem inibir sua alimentação ou até mesmo ser digerido podendo causar danos internos. A decoração vai do gosto pessoal do aquarista, sob condições de iluminação moderada e presença de raízes mostram comportamento mais natural. Considere 200 litros para abrigar um casal ou cerca de 400 litros para um pequeno grupo.
Seu comportamento, com exceção em época de reprodução, costuma ser pacífico e calmo. Por apresentar comportamento gregário e forte hierarquia, devem ser mantidos em grupo mínimo de cinco a oito espécimes. Quando mantidos em menor número, espécimes mais fracos tornam-se alvo do antagonismo de indivíduos dominantes ou as disputas tendem a ser mais frequentes por posições superiores na ordem hierárquica do grupo.
Reprodução & Dimorfismo Sexual: Ovíparo. Incubador bucal, os ovos são depositados em pequenos lotes em superfícies de plantas, rochas ou troncos, sendo fertilizado pelo macho sem seguida. Este processo pode ser repetido por inúmeras vezes. Após a eclosão dos ovos o macho poderá expulsar a fêmea (comportamento variável) e cuidar dos alevinos pelos próximos dias.
O dimorfismo sexual é pouco evidente, com fêmea sendo ligeiramente maior que o macho e sua região ventral é mais dilatada em época de reprodução.
Alimentação: Onívoro. Em seu ambiente natural alimentam-se de larvas de insetos, crustáceos, detritos vegetais e secundariamente pequenos peixes. A maior parte de seus alimentos é expelido através das aberturas operculares, produzindo uma nuvem de sedimentos, a medida que vão peneirando o substrato. Em cativeiro costumam aceitar alimentos secos e vivos sem dificuldades, devendo ser fornecido alimentos como tubifex, artêmias e larvas de mosquito, além de matéria vegetal e Spirulina regulamente.
Espécies do gênero Satanoperca são bentófagos por natureza, empregando um método de alimentação o qual uma porção de substrato é abocanhado e peneirado. Itens comestíveis são prontamente consumidos e o restante é expelido e descartado. Por esta razão, eles são comumente conhecidos como “Papa-terra’ e o fornecimento de um substrato adequado é essencial para o seu bem-estar a longo prazo em aquário.
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