Descrição

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Tamanho máximo que pode atingir: 20 cm

Origem: América do Sul (Bacia Amazônica)

pH ideal: 6,0 a 7,2

Temperatura: 23 a 29C

Alimentação: Ração, plantas, pequenos peixes e invertebrados,

Aquário mínimo recomendado: 200 litros

Comportamento: Pode ser agressivo com outros da mesma espécie ou ciclídeos de porte parecido, porém se o aquário tiver bastante espaço a convivência é possível sem grandes problemas. Por se tratar de uma espécie onívora, deve receber alimentos tanto de origem animal, como vegetal, pode mordiscar algumas plantas, por isso é indicado optar pelas de folhas mais resistentes como Echinodorus, Anubias e Microsorum.

Adequado para plantado: Não

Informações adicionais (texto de Marne Campos):

O Acará Severo ou Acará Peba é mais uma opção para quem gosta de peixes  que  adquirem  uma  relação mais intensa com seus donos, característica essa que alguns ciclídeos costumam desenvolver com o aquarista que os mantém. Este ciclídeo não é indicado para aquários comunitários com peixes pequenos. Para ser mantido com outros peixes, estes devem ter o seu tamanho ou mais e o aquário deve ter pelo menos 200 litros para evitar que o Severo ataque os outros habitantes do tanque, principalmente na época da reprodução, quando o peixe se torna bastante agressivo.

O Severo é pouco exigente quanto à qualidade da água, o que não dispensa a manutenção dos filtros e as trocas parciais. Prefere um pH levemente ácido (próximo a 6,5) e temperatura em torno de 26° C. Plantas são muito bem-vindas, mas devem ser escolhidas as espécies mais resistentes como as do gêneros Echinodorus, Anubias e Microsorum.

A reprodução não é muito difícil, a parte mais complicada é a formação do casal. O macho costuma ter a nadadeira dorsal mais longa e termina bem afilada, além de ser maior que a fêmea que possui o final da nadadeira dorsal mais arredondado. Alguns machos desenvolvem um “galo” na cabeça, mas isso está relacionado à maturidade sexual e a posição hierarquica do peixe no aquário. O casal escolhe o local da postura dos ovos, normalmente uma superfície lisa, a fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida. Alguns casais cuidam dos ovos e depois dos filhotes, outros acabam devorando-os. Caso esse comportamento se repita mais de uma vez retire a fêmea após a desova, sendo que às vezes é necessário até retirar os dois de perto da prole. Caso tudo ocorra bem, os ovos devem eclodir em 48 horas e os pais chegam a ficar dias sem se alimentar, só cuidando dos filhotes. Depois de uma ou duas semanas, deixe os filhotes sozinhos e alimente-os com infusórios e naúplios de artêmia, até começarem a aceitar ração. Se o aquário estiver de acordo com as exigências do peixe, o casal pode desovar com frequência. Os adultos aceitam todo tipo de alimento, rações, minhocas, artêmias, dáfnias, vegetais e até pequenos peixes.